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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

RN deve exportar carne de jumento e produzir derivados


Empresa recebe animais que seriam abandonados e também quer produzir leite e derivados. Fazenda, em Felipe Guerra, já possui 500 animais. Produção de carne deve começar em seis meses e de leite de jumenta, só em 2018.
A GBI Agronegócios e 
Comércio quer iniciar a produção de carne de asininos, conhecidos por jumentos, em até seis meses. Esse deve ser o tempo para consegui a documentação de funcionamento e construir a estrutura de frigorífico. Com isso menos de um ano de vida a empresa do município de Felipe Guerra também deve produzir leite e queijo a partir desses animais. Inicialmente esses alimentos devem ser exportados.

Só no ano passado o Brasil vendeu US$ 7.836.272 em "carnes de cavalo asinino e muar frescas, refrigeradas ou congeladas" para outros países. A informação é do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em compensação nem um centavo desse tipo de carne foi importada. De acordo com sócio-administrador da GBI, Diego Rego, em países como Holanda, Bélgica, China e Vietnã, o alimento faz parte da dieta da população. Ele admite que a produção poderá ser direcionada para o mercado interno em uma faze posterior do negócio.   

Sabor e Nutrição:
A carne do jumento é semelhante a carne de boi, mais possui mais fibras. E o que garante o Diego Rego. A carne dos equídeos (cavalos, mulas e jumentos) possuem mais ferro que a do boi. Além disso, é mais magra que a carne do porco por exemplo. 
Em 2014 o promotor do Ministério Público Estadual Sílvio Brito organizou um almoço com carne de jumento, em Felipe Guerra, para 120 pessoas. O assunto virou polêmica nacional. Hoje na comarca de Martins, ele mantém a opinião. "Os jumentos têm grandes potencialidades econômicas na carne, no couro e no leite. O que falta é empreendedorismo". Afirmou.                   

Fonte: http://www.tribunadonorte.com.br

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